Uma Educadora, Um Poeta, duas Pátrias...

Uma Educadora, um Poeta, duas Pátrias e um Objetivo... Ensinar...


Kátia Carvalho, jornalista, escreveu:
Conheci Augusta Schimidt em 2001 e tive o privilégio de ler em primeira mão dezenas de textos, suas monografias e ouvir suas idéias lúdicas, criativas e de esperança, todas com enfoque na construção de brasileirinhos e brasileirinhas engajados com a história e os problemas país.
Na internet, Augusta Schimidt deu um salto de qualidade na elaboração de seus textos, combinando-os às ferramentas disponíveis de edição de imagens. Acompanhei os convites de várias editoras buscando-a para registrarem seus textos, inclusive, neste momento, tenho material dela comigo para apresentar a algumas editoras no Rio.
Aposto no trabalho da professora Augusta Schimidt. Tem consistência, tem qualidade e tem amor. Uma combinação perfeita para um conteúdo educativo, cívico e que estimula a participação cidadã das crianças.
Através de um trabalho desenvolvido e divulgado na cidade de Campinas, descobri Joaquim Marques, poeta português, um amigo do Brasil, já conhecido das crianças e professores, onde participa com seus poemas e trabalhos de artes colaborando para a educação e aprendizagem de nossos pequenos.
O poeta Joaquim concedeu uma entrevista à jornalista Samanta Cezarine que gentilmente nos cedeu para que pudéssemos mostrar a todos os interessados a importância desta parceria Brasil/Portugal em prol da cultura.

Entrevista com o poeta português Joaquim Marques


(SC) Desde que época o senhor se dedica à escrita literária?

(JM) Desde que aprendi a ler e escrever, nos primeiros anos de minha escolaridade, comecei a sentir certa propensão para a escrita e para a leitura. Escrevia então, coisas diversificadas tais como: contos, lendas, próprias da infância e para infantes como eu; depois, já na adolescência, cartinhas e versos amorosos para as mocinhas de quem gostava. Mais tarde, já adulto, não perdi a inclinação que tinha e, continuava a escrever cartas de amor e versos românticos, para a namorada que, na altura tivesse; elas deliravam com a minha escrita que, num jovem, muitas vezes não passavam de sonhos quiméricos. Pela vida fora sempre me dediquei a leitura e escrita e, nos tempos livres, sempre procurei através dos livros, saber mais, sempre mais para colmatar o que não pude aprender numa qualquer faculdade por falta de meios económicos. Verdadeiramente me dediquei à escrita, muito em particular à poesia, na década dos anos 90.

(SC) O que é escrever para o senhor? De onde retira a inspiração para escrever seus poemas?

(JM) É dar um pouco de mim, aqueles que têm sensibilidade pra me sentir...
Minha inspiração é um dom que me é dado por Deus. Ele chega através de meu espírito, transmitindo aos meus olhos o poder de ver poesia em tudo... Seja em concreto ou abstrato...

(SC) Percebemos que os tempos mudaram: hoje o jovem se interessa menos em ler e escrever. A que causa atribui esta mudança?

(JM) Na minha modesta opinião, por o aparecimento das novas tecnologias onde tudo aparece feito através de uns cliques, tornando assim o cérebro dos jovens (e não jovens), mais preguiçosos, ao ponto de se transformarem numa espécie de "robots"...
A leitura de um bom livro cultiva sentimentos, comportamentos e disso o mundo está carente. Através da escrita, chega até nós o que os eruditos têm para nos ensinar. É urgente que, todos nós, jovens e não jovens, aprendamos.

(SC) É possível fazer uma revolução literária no Brasil?

(JM) Penso que sim! Mas, para isso, serão precisos, competentes formadores com vontade de formarem jovens que, (na grande maioria) não sentem a mínima apetência de se formarem por vários motivos... (que quase todos sabemos) e eles, jovens, também sabem.
É necessário encontrar uma estratégia inteligente que, englobe (Governantes, Diretorias e Professores dos Estabelecimentos de Ensino) e todos juntos saibam cativar os jovens, incutindo-lhe o gosto pela cultura e, ao mesmo tempo, disciplinando-os paulatinamente de maneira suave. A disciplina é importante para educadores e educandos.

(SC) Entre escrever textos e poemas, qual o senhor se sente mais à vontade?

(JM) Sinceramente, embora goste de ambos, me sinto mais a vontade ao escrever poemas.

(SC) Qual o gênero literário que mais o cativa a ler? Existe algum autor que o senhor usa como referência em seu trabalho?

(JM) Qualquer género de leitura me pode cativar desde que tenha alguma qualidade.
Gosto de ler! Eis a questão! Tendo um bom livro na mão, nunca me sinto só.
Não uso como referência qualquer autor, em meus trabalhos. Há muito bons autores, mas... Eu sou eu!... Apenas eu.

(SC) Qual sua opinião sobre a literatura brasileira. Quais autores que merecem sua atenção?

(JM) Acho a literatura brasileira muito rica, recheada de magníficas obras de excelentes autores, do passado e do presente.
Seria maçador estar aqui a descrever o nome de tantos que merecem minha atenção, deixo, no entanto aqui quatro nomes que de momento me ressaltaram na lembrança: Machado Assis, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Vinicius de Moraes.

(SC) Levando em consideração as peculiaridades entre a poesia portuguesa e brasileira, quais são as principais diferenças que o senhor pode apontar nesta relação?

(JM) Muito haveria para dizer a respeito da poesia portuguesa e brasileira e das três gerações de poetas na linha do tempo, mas, em minha opinião aponto, a diferença na expressão da língua escrita e falada, originada pela incorporação de certas minuciosidades vocabulares e sintáticas, que originaram o desligamento com a tradição literária portuguesa, na procura de um ponto de vista mais nacional brasileiro.

(SC) Existe algum tema ou assunto sobre o qual o senhor gostaria muito de escrever e ainda não o fez?

(JM) Não! Perante os temas decido consoante a minha vontade e o estado de minha inspiração.

(SC) Qual o maior escritor de todos os tempos em sua opinião e por quê?

(JM) Há tantos que, escolher o maior entre os maiores, seria uma deslealdade minha para com os restantes. Considero sempre maior aquele que realmente é grande...


Entrevista publicada em:
http://www.paper4web.com/www/Preview.aspx?id=7456















Peculiaridades de cidades Brasileiras

As 5 cidades mais ecológicas do mundo

Reykjavik / Islândia capital da Islândia é considerada a cidade mais sustentável do mundo. A sua energia é produzida através de hidrolétricas e de usinas geotermais. O sistema de transporte coletivo trabalha com hidrogénio como combustível. O ar de lá é tão puro que alguns turistas visitam a cidade para conhecer apenas o seu sistema de sustentabilidade.

Portland

Mesmo com muitas grandes cidades dos Estados Unidos usarem grandes avenidas, carros e táxis, Portland investe em alternativas mais ecológicas, como ciclovias e ferrovias. Ela também se comprometeu a reduzir a emissão de gases nocivos na atmosfera e passou a construir os seus edifícios apenas com materiais sustentáveis.

Curitiba

Curitiba é a capital do estado do Paraná desde 1854 e foi fundada em 1654, como um campo de mineração. A lenda é que um cacique indígena indicou o lugar para os tropeiros, exploradores da região, dizendo "Curi-Etuba" que, em tupi, significa "muito pinhão" ou muitos pinheiros". Atualmente a cidade tem 1,8 milhão de habitantes e possui vários espaços verdes (bosques e parques). É considerada a capital ecológica do Brasil e, por ter um transporte coletivo que também é considerado eficiente, os curitibanos são aconselhados a deixar os carros (e o monóxido de carbono) em casa.

Malmo

Esta cidade tem muito espaço verde, mas não é famosa apenas pelos seus jardins e parques, mas também pelo desenvolvimento urbano sustentável. É uma das maiores cidades do país e, mesmo assim, não há congestionamentos, já que várias ciclovias cortam todo o território. Além disso, 20% dos habitantes de Malmo são estrangeiros, o que contribuiu para um ambiente muito rico culturalmente.

Vancouver

A cidade que recentemente foi sede das Olimpíadas de Inverno tem como lema a sustentabilidade - e levou isso a sério até mesmo nos jogos olímpicos. As medalhas que eram entregues aos atletas eram feitas de restos de metal, jogados fora (lixo eletrônico). Mas o conceito de sustentabilidade está presente em Vancouver há muito tempo - 90% da sua energia é produzida através de ondas, vento, painéis solares e hidrelétricas.

As 7 notas musicais

As 7 Notas Musicais: A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino : Utqueant laxis (dó) Para que possam Resonare fibris ressoar as Mira gestorum maravilhas de teus feitos Famulli tuorum com largos cantos Solve polluit apaga os erros Labii reatum dos lábios manchados Sancti Ioannis Ó São João

As 7 maravilhas do Mundo

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo: 1 - As Pirâmides do Egito 2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia 3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou, O Túmulo de Máusolo em Éfeso ) 4 - A Estátua de Zeus, de Fídias 5 - O Templo de Artemis (ou Diana) 6 - O Colosso de Rodes 7 - O Farol de Alexandria.

Groelândia

Os 3 Reis Magos

Os Três Reis Magos: . O árabe Baltazar:trazia incenso, significando a divindade do MeninoJesus. . O indiano Melchior: trazia ouro, significando a sua realeza. . O etíope Gaspar:trazia mirra, significando a sua humanidade.

Sobre a Vírgula

(Gentilmente enviado por Carmo Vasconcelos)

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

2,34.

Pode criar heróis..

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.

Não tenha clemência!

Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.

o Símbolo@ (arroba)

Colaboração de Maria do Carmo Castro (Profª Coordenadora)

Durante a Idade Média os livros eram escritos à mão pelos copistas. Precursores dos taquígrafos, os copistas simplificavam seu trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido (tempo era o que não faltava, naquela época!). O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Assim, surgiu o til (~), para substituir o m ou n que nasalizava a vogal anterior. Se reparar bem, você verá que o til é um enezinho sobre a letra.

O nome espanhol Francisco, também grafado Phrancisco, foi abreviado para Phco e Pco – o que explica, em Espanhol, o apelido Paco, comum a quase todo Francisco.

Ao citarem os santos, os copistas os identificavam por algum detalhe significativo de suas vidas. O nome de São José, por exemplo, aparecia seguido de Jesus Christi Pater Putativus, ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde, os copistas passaram a adotar a abreviatura JHS PP, e depois, simplesmente, PP. A pronúncia dessas letras em sequência explica por que José, em Espanhol, tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina et (e), eles criaram um símbolo que resulta do entrelaçamento dessas duas letras: o &, popularmente conhecido como e comercial em Português, e ampersand, em Inglês, junção de and (e, em Inglês), per se (por si, em Latim) e and.

E foi com esse mesmo recurso de entrelaçamento de letras que os copistas criaram o símbolo @, para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de casa de.

Foram-se os copistas, veio a imprensa - mas os símbolos @ e & continuaram firmes nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço. Por exemplo: o registro contábil 10@£3 significava 10 unidades ao preço de 3 libras cada uma. Nessa época, o símbolo @ significava, em Inglês, at (a ou em).

No século XIX, na Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar as práticas comerciais e contábeis dos ingleses. E, como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses davam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo devia ser uma unidade de peso. Para isso contribuíram duas coincidências:

1 - A unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cuja inicial lembra a forma do símbolo;

2 - Os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba. Por isso, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de 10@£3 assim: dez arrobas custando 3 libras cada uma. Então, o símbolo @ passou a ser usado por eles para designar a arroba.

O termo arroba vem da palavra árabe ar-ruba, que significa a quarta parte: uma arroba ( 15 kg , em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe, o quintar, que originou o vocábulo português quintal, medida de peso que equivale a 58,75 kg .

As máquinas de escrever, que começaram a ser comercializadas na sua forma definitiva há dois séculos, mais precisamente em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados), trouxeram em seu teclado o símbolo @, mantido no de seu sucessor - o computador.

Então, em 1972, ao criar o programa de correio eletrônico (o e-mail), Roy Tomlinson usou o símbolo @ (at), disponível no teclado dessa máquina, entre o nome do usuário e o nome do provedor. E foi assim que Fulano@Provedor X ficou significando Fulano no provedor X.

Na maioria dos idiomas, o símbolo @ recebeu o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em Italiano, chiocciola (caracol); em Sueco, snabel (tromba de elefante); em Holandês, apestaart (rabo de macaco). Em alguns, tem o nome de certo doce de forma circular: shtrudel, em iídisch; strudel, em alemão; pretzel, em vários outros idiomas europeus. No nosso, manteve sua denominação original: arroba.